Como se tornar advogado nos Estados Unidos

 Pessoal,

Estou te volta para postar a reportagem da entrevista que dei para Exame em Janeiro deste ano. Este é um resumo de muita coisa que abordei aqui no blog.

Para acessar o conteúdo original acesse: https://exame.com/carreira/veja-tres-caminhos-para-ser-advogado-nos-eua-segundo-brasileira-que-apostou-na-carreira-americana/


Foto: FreePik

"Há 3 caminhos para ser advogado nos EUA", diz brasileira que apostou na carreira internacional

Talitha Krenk se formou em Direito no Brasil, mas apostou pela segunda vez na mesma profissão ao se mudar para os EUA; veja os desafios e oportunidades para se tornar um advogado americano

Publicado em 21 de fevereiro de 2024 às 17h28.

Última atualização em 22 de fevereiro de 2024 às 11h18.

A paraibana Talitha Krenk concluiu a graduação de Direito e pós-graduação em Litígio no Brasil, mas tudo mudou em 2014, quando conheceu um americano em um dos jogos da Copa do Mundo. 

O relacionamento seguiu à distância, mas depois de dois anos, Talitha decidiu mudar os planos, deixou o sonho de tentar a carreira de promotora no Brasil e apostou na sua profissão nos EUA.

“Antes de ir, comecei a jornada para entender o sistema jurídico dos EUA para saber como me tornar uma advogada no país e isso me ajudou muito a construir a minha carreira de advogada americana”, diz Talitha que sabia que no caso do curso de Direito a necessidade de voltar para a faculdade seria necessária.

Foi assim que em maio de 2016 Talitha se mudou para o estado de Indiana, nos EUA, casou e apostou na carreira jurídica pela segunda vez.

Como se tornar um advogado nos EUA?

Para quem é advogado no Brasil existem três caminhos para exercer a carreira de advogado nos EUA, segundo a brasileira.

  • BAR da Califórnia: O estado da Califórnia permite que um advogado estrangeiro faça a prova do BAR, que é a OAB americana, sem precisar fazer faculdade nos EUA. “A prova, no entanto, é uma das mais difíceis do país, precisa conhecer muito bem sobre as leis do estado”.
  • LLM: É um mestrado em direito que dura um ano, em período integral. “Quando você termina esse curso, alguns estados permitem que você faça a prova do BAR. Um deles é Nova Iorque, que é um dos estados mais escolhidos pelos advogados brasileiros. Quando se licenciam, se tornam oficialmente advogados americanos”.
  • Juris Doctor (JD): É o curso oficial de direito dos EUA, que em período integral dura 3 anos ou 4 anos em “part time”. O que diferencia a formação oficial em Direito nos EUA é que se trata de um curso de curso de pós-graduação e não um bacharelado.

O valor do investimento

Para ter uma formação de advogado nos EUA não é barato e o investimento pode variar de acordo com a faculdade e o estado em que vive. “Nos EUA não existem faculdades gratuitas, as faculdades do governo, que chamamos de estaduais, são mais baratas, porque elas recebem impostos dos contribuintes, mas ainda assim são pagas e caras”, diz Talitha que gastou 120 mil dólares com os dois cursos (LLM e JD), fora livros e outras despesas.

Para pagar uma universidade, é comum os americanos realizarem financiamentos, como o FIES aqui no Brasil, além da cultura de fazer uma poupança estudantil para os filhos assim que nascem.

“O governo federal americano tem a versão do FIES, mas só está disponível para quem é residente nos EUA ou cidadão. Nesta opção, você começa a pagar a faculdade 6 meses depois de formado e tem juros baixos. Para quem é um estudante internacional, você precisa ter um patrocinador, como os pais, por exemplo. Alguns bancos americanos também aceitam fiador americano que tenha um histórico de crédito nos EUA, mas os juros costumam ser mais altos.”

 importância do estágio

O estágio no Juris Doctor é obrigatório, afirma Talitha, que explica que o ano acadêmico nos EUA é diferente, porque começa em agosto e vai até início de maio. “A partir de maio tem as férias de verão, que são longas e se estendem até agosto, e são nessas férias que normalmente acontecem os estágios”, diz a brasileira que reforça que o aluno que estuda em tempo integral aproveita esse período para ganhar dinheiro, experiência e fazer networking.

Quando o assunto é dinheiro, a média da remuneração do estágio de um advogado depende muito da área em que ele for atuar.

“Se o aluno for trabalhar em um grande escritório, que chamamos de “big law” e que ficou muito conhecido com a série “Suits”, esse porte de empresa costuma pagar o salário de um advogado para o estagiário, mas os critérios são altos, como nota de corte e o nome das faculdades”, diz Talitha, que reforça que em escritórios gerais ou em cargos de instituições públicas, os estagiários costumam ganhar de 15 a 25 dólares por hora - além dos estágios voluntários.

Talitha fez alguns estágios durante a sua formação. Começou como pesquisadora de um professor americano na Universidade de Indiana, depois trabalhou na procuradoria do estado de Indiana na área de proteção do consumidor e na área de licenças médicas. “A procuradoria foi a área em que eu mais tive experiência, atuei por três anos, depois fui para um escritório de advocacia que trabalha com danos materiais”, diz Talitha que por fim abriu neste ano o próprio escritório onde atuará especificamente com processos de imigração.

“Quando estagiava eu ganhava na época 15 dólares por hora. E só consegui esses estágios porque eu tirava notas boas na JD. Como eu não conhecia ninguém da área jurídica para ter a recomendação, que é algo muito comum aqui nos processos seletivos, tive que apostar em boas notas na JC para ter uma chance no mercado” diz Talitha que se formou com o que eles chamam de “áurea” e ganhou em 2018 da universidade um prêmio por se destacar entre os 50 melhores alunos dos cursos de pós-graduação, sendo a única estrangeira da faculdade de Direito.

O desafio de empreender nos EUA

O escritório voltado para processos de imigração foi aberto neste ano e já conta com mais de 100 clientes. “Inicialmente, não tinha essa vontade de ser empreendedora, de abrir o meu próprio escritório”, diz a advogada brasileira que também não pensava em atuar com imigração, uma vez que se especializou em saúde, área que atuou por mais tempo.

“Meu medo não era ser advogada de pessoas, mas constituir um negócio nos EUA, gerir nas leis éticas, mas com o apoio de muitas pessoas que confiaram seus processos comigo decidi abrir o meu escritório”, diz a advogada que aprendeu a parte empresarial por meio de cursos do BAR de gerenciamento de escritório, porque para manter a licença estadual é preciso seguir alguns critérios nos EUA.

“Precisamos renovar todos os anos a licença e precisamos cumprir alguns critérios, por exemplo, o dinheiro do cliente não pode ficar na minha conta pessoal e nem na conta do escritório. Precisa ficar na conta que chamamos de ‘Trust’, e só posso transferir o dinheiro para mim à medida que eu vou trabalhando”, diz a advogada que também é membra da AILA (American Immigration Lawyers Association), que oferece cursos para capacitação de gestão de escritório.

Diferente do Brasil, nos EUA não existe concurso público, segundo Talitha. “Aqui o governo tem o seu RH. Eles postam as vagas na internet e você se candidata normalmente como acontece em empresas privadas. Não tem estabilidade como é no Brasil”, diz Talitha que reforça que apenas juízes possuem um processo diferente. “Os juízes estaduais são eleitos, na célula de votação tem a parte para indicar o juiz do seu condado, os candidatos ao cargo costumam fazer campanhas para se elegerem e, apesar de lembrar o processo de votação política, eles não podem ter filiação política após eleitos”, diz. “Já os juízes federais são escolhidos pelo presidente e ministro da suprema corte”, diz Talitha que começou a votar em 2020, ano em que conseguiu a cidadania americana.

Áreas que pagam melhor para advogado nos EUA

A profissão de advogado em si é muito valorizada nos EUA, diz Talitha. “Os advogados costumam ganhar bem, aqui temos mais vagas do que advogados, porque o sistema acadêmico aqui é mais difícil e caro, uma vez que precisa ter duas formações, um bacharelado em alguma área e depois fazer o curso superior em Direito, além do fato das universidades serem caras e não termos tantas faculdades de direito como há no Brasil.”

No geral, os advogados ganham bem, mas entre as áreas que oferecem salários mais atrativos estão as áreas corporativas e de tecnologia. “Todas as áreas mais voltadas aos negócios costumam ser mais promissoras financeiramente, porque o corporativo é o que move os EUA.”

O que paga menos nos EUA, em relação ao Brasil, são os empregos públicos, afirma Talitha. “As pessoas que estão em empregos públicos geralmente são vocacionadas, porque no emprego privado o céu é o limite para ganhar dinheiro, no público há um salário fixo, com planos de carreiras, mas não consegue atingir os mesmos níveis salariais do serviço particular.”

Dicas para tentar a carreira de direito nos EUA

A primeira dica para quem deseja seguir a carreira de advogado nos EUA é ter um inglês avançado/fluente. “Cheguei em uma sexta-feira nos EUA e depois de 5 dias já estava matriculada para estudar inglês por 4 meses na Universidade de Indiana”, diz Talitha que estudou inglês no Brasil por anos, mas precisou aperfeiçoar para entrar no curso de direito em uma faculdade americana. “O estado em que eu moro tem muitos americanos, ou seja, menos brasileiros, o que me ajudou muito a avançar no inglês.”

Fazer o plano de imigração é outro conselho da advogada. Isso consiste desde escolher a universidade em que você deseja estudar e trabalhar até fazer contato com o diretor da faculdade em que está interessado. “Vale mandar e-mail para o diretor da universidade em que você está interessado e perguntar se pode te ajudar com contatos de ex-alunos. A mentoria é muito valorizada nos EUA e é gratuita”.

É preciso também se atentar ao tipo de visto que precisa ter e sempre buscar boas notas na faculdade. “Apenas com boas notas você conseguirá um patrocinador, ou seja, uma empresa que te dará uma oportunidade de trabalho na área.”

Para quem quer atuar na área de direito corporativo, a advogada recomenda pegar prática no Brasil primeiro e reaproveitar a prática depois nos EUA. “Principalmente nas áreas de contratual e compliance”, diz Talitha. “Para recém-formados, investir em estágios e networking, como participar de eventos estaduais do BAR, é o caminho mais estratégico.”

O que esperar da política de imigração dos EUA

Atualmente, o processo imigratório nos EUA está complicado por causa da situação da fronteira. “O governo Biden está sendo muito criticado pela política de fronteira, que permitiu o acesso de pessoas que não necessariamente estão ilegais, muitas delas pedem asilo”, diz a advogada que reforça que o número de asilos aumentou muito nos EUA, o que acaba atrasando processos em outras esferas da imigração.

No dia 1º de abril está prevista outra reforma, segundo a advogada, em que o governo aumentará os custos, porque muitos asilados não pagam taxas, o que sobrará para os empregadores. “A crítica entre os americanos é grande e provocou o impeachment do atual Secretário de Segurança Interna”, diz Talitha ao se referir a Alejandro Mayorkas, que era a pessoa responsável por gerenciar a fronteira na divisa com o México.

Hoje não temos candidatos corretos à presidência que podemos dizer que irá ajudar com o processo imigratório. Os advogados de imigração esperam há muitos anos uma reforma imigratória, que traga uma imigração mais justa e célere”, afirma Talitha.

Cenário graduados em Direito nos EUA

No período de 2013 a 2019, o número de graduandos em Direito experimentou uma significativa redução, segundo Marcelo Gondim, advogado de imigração nos EUA, que afirma que apesar da redução antes da período da pandemia, em 2020, foi observado um aumento modesto e essa tendência se manteve até 2022, totalizando aproximadamente 35 mil formandos nos Estados Unidos.

"Essa profissão, historicamente em alta demanda, é impulsionada pelo aquecimento da economia e pela necessidade crescente de advogados para lidar com negociação de contratos, litígios e advocacia preventiva."

Caminhos Alternativos para se tornar advogado nos EUA (Sem Bar Exam)





Aqui no blog, já discutimos várias vezes o caminho para nos tornarmos advogados no Estados Unidos. Esse, inclusive, foi o conteúdo da matéria que fiz para a Revista Exame no Brasil Entrevista na Exame.

A falta de advogados suficiente nos Estados Unidos e os problemas em relação as minorias não passarem no Bar Exam, vem fazendo as Suprema Cortes Estaduais avaliarem a possibilidade de nos tornarmos advogados nos EUA por caminhos não tradicionais. 

Essas são algumas das últimas atualizações para se tornar advogado sem o Bar Exam:

Oregon:

No Estado do Oregon, os graduados na Law School podem se tornar advogados por algo que chamamos de practice portfolio, que requer 675 horas de prática jurídica sob a supervisão de um advogado licenciado em Oregon.

Washington: 

Washington é um dos estados onde as alternativas ao Bar Exam são mais recentes, isso inclui estagios, cursos, ou supervisão. 

Wisconsin:

Esse estado garante o que chamamos de diploma privilege, os graduados nas Universidades de Wisconsin Law School and Maquette University Law School, não precisam fazer o Bar Exam para se tornarem advogados. Contudo, os requisitos de Character and Fitness devem ser cumpridos. 

New Hampshire: 

Os estudantes de direito devem cumprir um programa adicional de dois anos e terão as mesmas qualificações de um associado de segundo ano, os tornando bastante competitivos para o mercado de trabalho.

Espero que vocês tenham gostado deste conteúdo.

Até o próximo.

Talitha

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Juramento como Advogada nos Estados Unidos

 Olá!

Sei quem tenho prometido postar no blog com mais frequência, contudo entre os estudos da prova do Bar Exam e a abertura do meu escritório, o tempo tem sido bastante corrido.

Primeiramente, não sei se contei a novidade para vocês, mas eu passei na prova do Bar Exam em Julho de 2023 e recebi a minha licença no final do ano. 



Após passarmos na prova do Bar, ainda temos que lidar com questões administrativas do board, como submeter documentos restantes, pagar taxas de inscrição, e por ultimo, fazer o juramento.

Meu juramento foi feito na Suprema Corte de Indiana pelo Juiz Mark Mass, que foi meu professor durante o curso de mestrado. Foi meu sonho sendo realizado. Por muitas vezes, eu sonhei com isso e tive forças para continuar a jornada e os estudos. 

Vou dividir com vocês um pouco desse momento:



É oficial, gente!!! EU SOU ADVOGADA NOS ESTADOS UNIDOS!
Esse é um post de celebração. Eu consegui! Sonhos se realizam. 

Nos vemos em breve!
 
Talitha
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O Bar Exam não será mais necessário em Oregon a partir de Maio de 2024

 A Suprema Corte de Oregon aprovou um licenciamento alternativo para se tornar advogado em Oregon. Após a Law School, os candidatos trabalharão 675 horas sob supervisão de um advogado experiente e construirão um portifólio de trabalhos que os oficiais do Bar levarão em consideração no lugar do Bar Exam. 

O programa chamado de Supervised Practice Portfolio Examination estará aberto para profissionais do estado e fora do estado de Oregon. 

Sobre o programa: Regras do Programa

Lembrando que dois outros estados nos EUA possuem programas similares: Wisconsin e New Hampshire. A California também vem considerando esse tipo de licenciamento alternativo, mas aguarda aprovação.

Fiquemos de olho nas novidades. 

Até breve,

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3L e 4L O ultimo ano do Juris Doctor

 Olá! 

Eu continuo atualizando o blog esporadicamente, pois estou estudando bastante. Mas, preciso concluir essa série de posts. 

O ultimo ano do Juris Doctor, pode ser o 3L ou o 4L. Dependendo do curso full-time ou part-time.

Em alguns aspectos, esse ano será bem proveitoso. Provavelmente, você já cursou as matérias mandatórias e agora está focado nas eletivas.

É uma otima oportunidade de ser estratégico. Fazer networking com prospective employers, e estágios com a finalidade de conseguir um emprego.

Aproveite essa fase. Aproveite também a formatura, pois você lutou bastante para chegar até aqui.

No ultimo semestre também é preciso que você comece a pensar no Bar Exam. Pesquisar os requisitos e os melhores cursinhos. Mas, sem esquecer de estudar para suas provas finais. Antes de pensar no Bar Exam, é preciso concluir o curso. Não esqueça disso!

O meu último ano de Juris Doctor não foi tão bom, pois foi interrompido pela pandemia. Muitas aulas foram transferidas para online e minha turma acabou se perdendo: Alguns graduaram antes, outros fizeram matérias diferentes...quando voltamos fisicamente para universidade, eu mal via meus antigos colegas. Posso dizer que foi bem solitário e o me Mindset era o de concluir o curso.

Mas, acredito que esse cenário é exceção. Provavelmente, a essa altura os seus laços de amizade já estão mais fortes. Então aproveite cada segundo. 

Hoje já tenho 1 ano de formada. E acredite, embora eu reclamasse tanto da rotina cansativa. Hoje eu sinto falta de assistir aulas na universidade.

Até o proximo post!

Talitha



Juris Doctor 2L

 Olá e Feliz Ano Novo (super atrasado)!


Eu sei que estou ausente do blog, mas do último post para cá eu fiz o Bar Exam de Indiana. Atualmente estou esperando o resultado. A rotina de cursinho e estudo tiraram o meu tempo e sanidade mental. Mas, antes de dividir com vocês informações sobre o Bar Exam, eu gostaria de terminar os nossos posts especificos.

O segundo ano do Juris Doctor (2L), é o ano de se conseguir os melhores estágios. Você estudou o primeiro ano, tirou boas notas, conseguiu o seu lugar no raking e com bastante dedicação colocou seu nome na Dean's List (lista dos melhores alunos do semestre). Agora é hora de investir nos estágios. Toda universidade americana tem seu escritório de desenvolvimento profissional. Este é o momento de visitá-lo e aprender mais sobre o sistema, job postings, summer internships e preparar o seu curriculum no formato americano.

O grande destaque do 2L seria o OCI, ou on campus interview. São rounds de entrevistas com grandes escritórios que vão até a universidade recrutar os melhores alunos. Para participar, você terá que aplicar para a vaga no sistema da universidade. Por isso, ficar por dentro do processo de seleção é essencial. No caso de Summer Associate Programs com grandes escritórios, existe a possibilidade de se receber uma oferta de emprego após o período de estágio.

Outro destaque é que a partir do 2L year, provavelmente você terminará suas matérias mandatórias e poderá escolher matérias eletivas, o que faz o curso mais interessante. A grande dica é buscar se especializar. Comece a pensar que área do Direito você gostaria de atuar. Os advogados americanos são bastante especializados, então a melhor forma de extrair o máximo do curso, é começar a pensar sobre a  sua área de atuação. Pense também sobre a possibilidade de se inscrever nos certificados, pois você já conclui o curso com uma especialização.

Espero que essas dicas sejam úteis para a sua jornada.

Em breve volto com mais atualizações. Prometo. 

Um abraço.

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Juris Doctor: 1L (o primeiro ano do curso)

 

O primeiro ano do Juris Doctor é o mais importante. Durante o primeiro ano, são abordadas as matérias do Bar Exam: Contratos, Processo Civil, Pesquisa, Redação, Direito Penal, Constitucional, Torts e Property Law.

No curso de Direito existem os rankings. Como explicado anteriormente no blog, as notas na Law School seguem o formato de curva de avaliação. Isso ajuda no raking de alunos. Por isso, é tão importante ter boas notas.

As notas determinam as melhores oportunidades de estágio. Após o primeiro ano o aluno pode começar a aplicar para as OCI, ou on campus interviews. Nessas entrevistas, vários escritórios entrevistam os melhores alunos na própria universidade. E em alguns estágios você pode conseguir uma oferta de emprego ao final. 

Esse caminho é necessário principalmente se o seu foco é trabalhar em Big Laws. 

Para mim, o primeiro ano foi o mais difícil. Não apenas pela exigência das notas, mas porque você ainda está se adaptando a rotina do Juris Doctor, que é incrivelmente diferente do LLM. Minha dica é: tire boas notas em legal writing e legal research. Geralmente, quando os você precisa submeter o seu transcripts para conseguir uma vaga de estágio os empregadores querem ver se você sabe escrever e pesquisar bem. Por isso, eles também exigem um "writing sample". Portanto, ter boas notas nas duas matérias é bastante importante. 


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